Bitcoin ignora tensão global e mantém alta: veja preços das criptomoedas hoje

Mesmo com a tensão geopolítica e a escalada da guerra tarifária entre potências, o Bitcoin segue firme e em alta. Nesta quinta-feira (10), a principal criptomoeda do mundo é negociada a impressionantes US$ 111.143,67, com valorização de quase 2% nas últimas 24 horas. O cenário reforça o apetite dos investidores por ativos digitais, mesmo em um ambiente global incerto.

Bitcoin segue nas nuvens mesmo com cenário turbulento

O avanço do Bitcoin (BTC) chama atenção: nesta semana, a criptomoeda chegou a US$ 112.152,02, seu novo recorde histórico. Esse número não foi registrado por todos os agregadores de preço, devido à natureza descentralizada do ativo, mas, para o mercado, o fato é simbólico.

A alta ocorre num contexto de expectativa por corte de juros nos Estados Unidos, após a divulgação da ata do FOMC (o Copom norte-americano), que revelou que parte do Federal Reserve está inclinada a reduzir a taxa básica já na próxima reunião. Essa possibilidade anima os mercados de risco, incluindo o Bitcoin.

O que está impulsionando o Bitcoin?

Além da expectativa com o Fed, outro fator alimenta a valorização do Bitcoin: o apetite institucional. Grandes gestoras, bancos e fundos de pensão têm intensificado a alocação em criptoativos. Essa movimentação tende a reduzir a oferta de BTC em circulação, pressionando o preço para cima.

Outro ponto relevante é que, ao contrário de ativos mais tradicionais, o Bitcoin vem se comportando como proteção contra as incertezas geopolíticas. A nova guerra tarifária entre Estados Unidos e Brasil, com a imposição de 50% de tarifa sobre produtos brasileiros, não abalou o ativo, que continuou subindo, demonstrando força relativa.

Ethereum (ETH) e outras criptomoedas também sobem

O otimismo não é exclusivo do Bitcoin. O Ethereum (ETH), segundo maior ativo digital, também surpreende: valorizou 6,05% nas últimas 24 horas e atingiu o nível de US$ 2.782,66. A performance semanal acumula alta de 7,21%, ainda que o acumulado do ano permaneça negativo em -16,47%.

Confira abaixo o desempenho atualizado das dez maiores criptomoedas do mundo, com dados do CoinMarketCap:

#NomePreço24h %7d %YTD %
1Bitcoin (BTC)US$ 111.143,67+1,91%+1,28%+19,00%
2Ethereum (ETH)US$ 2.782,66+6,05%+7,21%-16,47%
3Tether (USDT)US$ 1,00+0,02%0,00%+0,23%
4XRP (XRP)US$ 2,44+3,03%+6,42%+17,36%
5BNB (BNB)US$ 670,55+1,44%+1,22%-4,34%
6Solana (SOL)US$ 157,48+2,66%+1,76%-16,78%
7USDC (USDC)US$ 0,99990,00%0,00%0,00%
8TRON (TRX)US$ 0,2902+1,00%+2,24%+14,18%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,1808+4,43%+4,14%-42,71%
10Cardano (ADA)US$ 0,6296+4,21%+4,43%-25,38%

Criptomoedas resistem à guerra tarifária

O ambiente internacional está longe de tranquilo. O presidente dos EUA, Donald Trump, reacendeu o clima protecionista ao anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Além disso, a carta enviada à diplomacia brasileira trouxe apoio explícito a Jair Bolsonaro, o que adiciona um tempero político à já tensa relação entre os países.

Apesar disso, o Bitcoin não cedeu à pressão externa. Isso reforça a tese de que o ativo pode servir como reserva de valor em meio a instabilidades, além de uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, especialmente em tempos de conflitos econômicos.

Bitcoin

Expectativas para os próximos dias

A agenda econômica segue movimentada. Os investidores monitoram com atenção os dados de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, que serão divulgados ainda hoje. Qualquer sinal de desaquecimento do mercado de trabalho pode reforçar as apostas de corte nos juros, ajudando a impulsionar ainda mais o Bitcoin.

Além disso, cresce a expectativa por novos balanços trimestrais de grandes empresas de tecnologia, muitas delas com forte exposição ao setor cripto. Resultados positivos podem contaminar positivamente o sentimento dos investidores em ativos digitais.

Três motivos por trás da alta do BTC

Segundo analistas , os principais catalisadores da alta do Bitcoin neste mês de julho são:

  1. Expectativa de corte de juros nos EUA: mais liquidez favorece ativos de risco.
  2. Entrada de investidores institucionais: menor oferta e maior demanda.
  3. Resiliência frente à crise global: Bitcoin está se consolidando como proteção.

Mas um ponto de atenção permanece: a guerra comercial. Embora o mercado tenha ignorado os desdobramentos até agora, escaladas futuras podem desencadear maior aversão ao risco e volatilidade nos criptoativos.

Conclusão

Mesmo diante de uma guerra tarifária e da tensão global crescente, o Bitcoin mostra que não está disposto a perder altitude. Com investidores institucionais reforçando suas posições e um cenário macroeconômico que pode virar ainda mais favorável, o criptoativo segue atraindo os holofotes.

Para quem acompanha o setor, julho está sendo um mês de ouro, e pelo que tudo indica, o Bitcoin ainda tem espaço para voar.

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