Investir no exterior em 2025? Veja 6 passos simples para começar

Por que considerar investir no exterior em 2025?

Com a economia brasileira passando por instabilidades frequentes, investir no exterior virou uma das estratégias mais eficazes para quem quer proteger o patrimônio e ampliar oportunidades. Além de fugir do chamado “risco-Brasil”, o investidor tem acesso a mercados mais maduros, moedas fortes como o dólar e o euro, e setores que não existem ou ainda são iniciantes ou desconhecidos por aqui, como biotecnologia, inteligência artificial e grandes plataformas digitais.

A boa notícia? Não é mais preciso ser milionário ou ter conta em banco suíço para aplicar fora do país. Com a digitalização do mercado financeiro, dá para começar com pouco e, aos poucos, conquistar sua independência financeira internacional.

Quais são os benefícios e os riscos?

A principal vantagem de investir no exterior é a diversificação. Isso significa que, mesmo que a economia brasileira vá mal, seus investimentos lá fora podem continuar rendendo, e em moedas mais estáveis. É também uma forma de acessar ativos globais com maior potencial de crescimento.

Por outro lado, é essencial ficar atento aos custos de câmbio, IOF, tributos e às leis dos países onde você está aplicando. Outro ponto crítico é o planejamento: sem estratégia, diversificar pode virar bagunça, e prejudicar seus resultados.

É possível investir no exterior com pouco dinheiro?

Sim! Hoje, há opções para todos os bolsos. Com R$ 100 já dá para começar a aplicar em BDRs (recibos de ações estrangeiras) ou ETFs (fundos de índice internacionais negociados na B3). Algumas corretoras ainda oferecem contas internacionais gratuitas e com IOF reduzido, tornando a entrada no mercado global mais acessível do que nunca.

6 passos simples para começar a investir no exterior

1. Entenda as duas formas de investir lá fora

Você pode investir no exterior de forma direta, abrindo uma conta em uma corretora internacional e enviando recursos para fora; ou indireta, por meio de produtos disponíveis no Brasil que replicam o desempenho de ativos estrangeiros, como BDRs e ETFs.

2. Escolha o tipo de ativo mais alinhado ao seu perfil

Entre as principais opções estão:

  • Stocks (ações de empresas globais)
  • REITs (fundos imobiliários dos EUA)
  • ETFs estrangeiros (fundos de índice global)
  • Treasury Bonds (títulos do governo americano)
  • Fundos internacionais ou cambiais
  • COEs com exposição internacional

Cada um tem características diferentes, riscos e potenciais de rentabilidade. Pesquise com calma.

3. Fique de olho nos impostos e taxas

Investimentos feitos diretamente fora do país seguem regras próprias, e o investidor deve declarar ganhos ao Fisco brasileiro. A nova legislação (Lei nº 14.754/2023) estabelece uma alíquota padrão de 15% sobre lucros obtidos no exterior. Além disso, há o IOF sobre câmbio, taxas de envio e corretagem em dólar ou euro.

Já nos investimentos indiretos, como BDRs e ETFs, a tributação costuma seguir as regras nacionais da Bolsa de Valores, com isenções em vendas até R$ 20 mil por mês e alíquotas de 15% ou 20% nos lucros.

investir no exterior

4. Monte uma carteira diversificada

Evite concentrar todos os seus recursos em uma única empresa, setor ou país. Diversifique entre ações de tecnologia, REITs, títulos públicos e outros segmentos. Combine ativos internacionais com seus investimentos no Brasil e busque equilíbrio entre risco e retorno. Essa estratégia protege seu capital de crises localizadas e amplia o potencial de ganhos.

5. Abra uma conta em uma corretora internacional (se for investir direto)

Se você optar pela rota direta, é obrigatório ter uma conta em uma corretora com atuação no exterior. Algumas brasileiras já oferecem essa possibilidade, como a Genial, com contas internacionais que permitem câmbio automático, IOF reduzido e acesso a plataformas dos EUA, Europa e Ásia.

A dica aqui é pesquisar por plataformas com bom suporte, zero ou baixa taxa de manutenção e integração fácil com contas bancárias no Brasil.

6. Comece investindo sem sair do país

Se preferir algo mais simples, comece pelos produtos nacionais com exposição internacional. Você pode investir em:

  • BDRs (recibos de ações como Google, Amazon, Tesla)
  • ETFs que replicam índices como o S&P 500
  • Fundos cambiais
  • Fundos internacionais geridos por profissionais locais

Esse caminho é ideal para quem quer testar o mercado global sem se preocupar com burocracia ou envio de dinheiro ao exterior.

Conclusão: o mundo está à sua disposição

Investir no exterior em 2025 não é mais um privilégio de poucos. Com informação, planejamento e as ferramentas certas, qualquer pessoa pode dar os primeiros passos e proteger o seu patrimônio da instabilidade local.

Mais do que uma moda, aplicar fora do país é uma forma inteligente de diversificar e alcançar objetivos financeiros mais ambiciosos. Seja via corretora nacional ou conta internacional, o mais importante é começar.

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Seja bem-vindo(a)! Me chamo Guilherme Araujo Gonçalves, tenho 20 anos e sou de São Paulo. Trabalho como suporte técnico, mas tenho uma grande paixão pelo mercado financeiro. Acredito que investir é uma das chaves para a prosperidade, e por isso estou sempre em busca de aprendizado e crescimento nessa área. Tenho o sonho de viver da internet, construir meu próprio negócio e conquistar a liberdade de tempo e renda. Mais do que isso, quero proporcionar estabilidade, segurança e uma vida melhor para minha família e para as pessoas que amo. Aqui compartilho um pouco da minha jornada, ideias, aprendizados e tudo que possa inspirar quem também está correndo atrás dos seus objetivos. Vamos juntos nessa caminhada!

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